Pular para o conteúdo principal

As águas do Mirante Araucária


As demais fotos que você verá em seguida retratam uma trilha feita nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2014, com o  Galdino. Nossa caminhada dessa vez foi aproximadamente a 20 Km do centro da cidade, num dos pontos do escarpamento furnas aqui no Município.



Mirante Araucária ( o título desta postagem)  pelo fato de que lá na baixada dos rios, uma enorme extensão de araucária preenche frondosamente a mata. Galdino me disse que foram plantadas por trabalhadores de uma antiga serraria, fato que desconheço. Numa das fotos desta postagem é possível ver o pinheiros.

A imagem abaixo, retirada do Google Earth, mostra a dimensão da chapada por onde passamos.
 
O Distrito de Itaoca pode ser visto nas proximidades da Chapada. No canto superior esquerdo da imagem.
De acordo com o programa, 4 Km de comprimento por uma média de quase 1 Km de largura.


Dentre as belezas encontradas nesta localidade, a deste dia em especial,  deixou em evidência a questão do trabalho das águas produzindo seus efeitos de erosão nas rochas, modelando este exuberante monumento natural em que estávamos. Um trabalho da natureza sendo observados bem com calma, olhando cada forma detalhada das rochas.


Bacias de dissolução; pequenas depressões com fundo aplainado sofrendo a ação das águas pluviais. Vimos também algumas caneletas, bem preenchidas, dando a possibilidade da drenagem das águas e a sequência de seu trabalho.


Como comentei com o Galdino, o local e o tempo atmosférico daquele dia estavam propícios e por isso foi possível ver em detalhes, os "detalhes" na construção daquelas  macro e micro feições do relevo. 

Possibilidades de estudo, análises,lazer, admiração e de prática esportiva.
Galdino observa de perto uma enorme fenda. Canaletas nas laterais  canalizam as águas pluviais juntamente com a fenda; era possível ouvir o barulho das águas dentro da fenda.

Em cada local, uma característica física

Aqui o leito totalmente rochoso, limpinho.Águas correndo num lajedo. 
Em cada ponto que vamos passando sobre esses lindos cenários rochosos aqui no Município,  vamos percebendo na prática algumas características. Estávamos num “chapadão”, com uma das maiores altitudes dentro do Município, bem ao sul de Nova Campina, próximo a divisa com a região noroeste do Município de Apiaí.

Aí é que os cenários naturais se diferenciam: nessas altitudes, 1000, 1100 m e também na altura elevada do local, com o tempo bem úmido, um dia após uma chuvinha, as águas superficiais correndo, percorrendo e produzindo pequenos leitos, todos encontrando um caminho e chegando nas encostas, encontrando- se com as águas das nascentes das localidades, bem visíveis e revelando o modelar das águas naquele relevo diferenciado.

Um diferencial, neste ponto, encontra-se esta possibilidade, aí da foto abaixo:



 
E na sequência, do lado do mirante, essa pequena queda d'água.

Um mirante, um lajeado bem confortável e ao lado essa maravilha, o que nos demais pontos, nas altitudes menores não são encontrados. O verde escuro destaca as Araucárias.

  
Sempre o ser humano

O local é bem visitado e ao que parece, rotineiramente. Infelizmente encontramos tênis  velho largado no local, latas de cerveja, roupas, e demais objetos. Todos espalhados pelo percurso. Não fotografamos, mas o que foi possível nós descartamos em local adequado.

Diante dessa realidade fica a pergunta: vale a pena descobrir cenários  novos e  torná-los acessíveis?

Temos  feito algumas trilhas com vistas a descobrir novos caminhos, no entanto, a nossa preocupação tem sido justamente essa: a de divulgar os acessos e as pessoas frequentarem de forma errônea e acabar estragando o local.



Voltando ao nosso roteiro, vejam agora outra surpresa para quem vai pela primeira vez ao local: uma maravilha de uma queda formando um delicioso poço ali do lado do mirante.
vejam as fotos:
obs. Para ampliar clique nas imagens.
















Realmente mais um local de grande potencial.  Preservá-lo é nossa missão!


Percorrendo ainda a chapada, Galdino e eu fizemos todo o caminho, e nesses caminhos, encontrando mais águas. Observando os pássaros voando na imensidão, mostrando sua beleza, observamos tranquilamente cada pedacinho.  

Como disse, localidade com riqueza de águas. Vejam mais algumas fotos da sequência do roteiro.



Galdino querendo voar e imitar os pássaros.




Vegetação interessante!








E para finalizar algumas fotos clássicas dos paredões, com seus belos cenários.

Cenários já bem conhecidos, os paredões, com suas belezas revelando o poder da natureza, cheia de exuberância são destaques em todas as trilhas. São tão abundantes por aqui, que essas fotos, para quem ainda não visitou, parecem os mesmos pontos de sempre. Como já escrevi anteriormente, este ponto possui uma ênfase com relação a sua riqueza em águas.






Vendo de longe dá para ouvir muito bem o barulho das águas, que lá na baixada, já unidas, seguem o seu caminho rumo ao rio principal. Neste caso o Rio Taquari-Guaçu.













Postagens mais visitadas deste blog

Com alunos 2023

Fotos com alguns alunos em 2003. Pode ver mais em " Alunos " , em outros anos.   

Mirantes Mirantes

  De junho 2020, com fotos antigas. O Mirante do Meio está entre os paredões de arenito de Nova Campina numa localização privilegiada. Um local que permite um bom momento de contemplação. Veja essas fotos, que tiramos de uma das trilhas que Galdino e eu fizemos. São fotos antigas! Foto do Galdino Oliveira

Sozinho em Ilhabela

O turismo é a base da economia de llhabela, que faz parte do seleto grupo de 15 municípios considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo. O setor recebe grande atenção da prefeitura, governo e iniciativa privada, que promovem diversos eventos durante o ano todo, trazendo visitantes para a ilha mesmo na baixa temporada. Entre eles, destacam-se o Ilhabela in Jazz , o Festival do Camarão , o XTerra Brazil e a Semana Internacional de Vela . Porém, é na alta temporada que se concentra o turismo, época em que a população (de aproximadamente 38 mil habitantes) chega a se multiplicar em até cinco vezes. Mas o turismo desenvolveu-se com mais intensidade somente a partir de 1960, após a implantação da balsa. Até a década de 50, a população era genuinamente caiçara. Depois disso, começaram a chegar os primeiros migrantes, vindos principalmente da capital paulista. Mas ainda é possível encontrar comunidades caiçaras nativas vivendo em regiões mais isoladas, muitas até mesmo sem energ